De Mochilas

Goiânia – GO

Mochila da vez: Mitsy Queiroz

Esta viagem não foi tão turística quanto as outras porque tive pretensões maiores em Goiânia, portanto, as informações colhidas são humildes.

Período da Viagem: Novembro 2010

No aeroporto: Prepare-se para o choque. O aeroporto é pequeno e caro. Ou seja, não deixe para comprar “souvenir” no aeroporto, até mesmo porque não existe loja alguma desse tipo. Do mesmo jeito é a praça de alimentação, poucas opções para refeições ou quase nenhuma. No máximo, um lanche com chá mate.

Táxi: Como a cidade de Goiânia é muito bem planejada, as vias são rápidas e eficazes. Do aeroporto até a localidade que desejava (Setor Universitário) a tarifa foi por volta de R$ 20.
Existiam à disposição micro-ônibus  que faziam o percurso Aeroporto – Centro, contudo, a comodidade do táxi gritou alto. As mochilas pesavam muito! Se não me engano, o valor do ônibus era de quase R$ 5.

Hospedagem: Como o motivo da minha viagem até Goiânia fora apresentar trabalho universitário, fiquei alojada no CAJU (Casa da Juventude), que me custou uma média de R$120 por três dias.
O  alojamento é como um anexo de atividades da Igreja Católica (ao menos foi esse meu entendimento).
Os quartos são bem organizados, limpos, banheiro espaçoso e com água quente. O alojamento não disponibiliza roupa de cama ou banho, nem mesmo ventilador. (risos)
A casa  é bem grande e bonita, porém, a paz dos primeiros dias não permaneceu. Um grupo de adolescentes da Igreja chegou para fazer algum tipo de discipulado, ficaram dormindo em quartos laterais àqueles que dormi, contudo, o barulho era grande e infernal.

Dica: Se for a última opção se hospedar no CAJU, procure saber se haverá também grupos de adolescentes hospedados pela Igreja.

Não conte com o café da manhã incluso: café, açúcar, manteiga, pão. Nem mesmo em encontrar Mercados próximo ao alojamento. Fiz uma saga noturna e a pé pelo bairro, andei muito, muito mesmo, até encontrar um supermercado.
Outro dia preferimos comprar pizza, noutro os famosos sanduíches da cidade. São enormes, baratos e bem deliciosos! Vale a pena parar nas lanchonetes que você encontra pelas ruas, são tantas que fica difícil escolher!

No último dia de hospedagem em Goiânia fui para o Lord Palace Hotel. Muito bem localizado, limpo e organizado. Tudo o que o site indica nas fotos, foi reafirmado, principalmente o café da manhã! (risos) Muito farto e diversificado.
No centro da cidade você não terá problemas em se deslocar para os principais pontos turísticos. Existe uma parada de ônibus enfrente ao hotel, referente ao “eixão”, uma linha de ônibus mais barata que segue pela Av. Anhanguera num sistema similar ao de metrô (uma opção de transporte que não existe em Goiânia).
A diária me custou R$ 70 para uma suíte de casal com uma varanda pequena, ar condicionado, TV a cabo, frigobar, ducha quente e chave no sistema de cartão magnético.
A única reclamação é com relação às escadas, já que esse hotel não possui elevadores. Fiquei no primeiro andar, mas lamentei por quem estava hospedado no terceiro.

Na UFG: Um campus grande, bem organizado e mal localizado. Longe, muito longe do Setor Universitário, uma hora de viagem aproximadamente.
Dentro do campus você tem loja dos correios, livrarias, lanchonetes, Restaurantes Universitários e macacos. (risos)
Cuidado com a sua comida, fiquei sentada de longe olhando a astúcia de um macaco que roubava a comida da lanchonete.
As opções de almoço e lanche são algumas. Para almoço, prefira o RU. Barato, limpo, não tão variado, mas agradável.
Neste Restaurante Universitário que almocei todos os dias é permitida a entrada de não-estudantes da UFG. Mas descobri que há outra unidade dentro do campus (que não cheguei a ver) que é restrita aos professores e alunos da UFG.
Já na lanchonete próxima a FAV (Faculdade de Artes Visuais) a comida é de qualidade inferior e se bem me lembro o valor é pelo peso. Mas se comer lá, tome cuidado com os macacos! (risos)
Não cheguei a visitar o bairro ao redor da UFG pela distância que compreendi existir, nesse caso, você fica fadado a escolher as opções que a UFG dispõe.

Ônibus: No primeiro dia já tomei um susto. Sim, os ônibus não contam com a figura ilustre do cobrador. Pois é, não adianta ter dinheiro se você não tem o SITPASS. Por tanto, qual a primeira coisa a fazer  quando sair do hotel? Comprar uma dúzia de SITPASS! Como eu comprei apenas um na estação, tive que pedir outro emprestado ao colega de quarto para voltar para o alojamento, já que a loja que vende SITPASS na UFG já tinha fechado. Ou seja, se isso acontecer com você, querido viajante, à meia-noite, nem perca tempo esperando ônibus, vá de táxi. Absurdo? Concordo! Esse sistema desempregou muitos cobradores, acredite.
Ah! Se você pegar a linha do “eixão” Anhanguera poderá utilizar o mesmo SITPASS duas vezes, já que o valor do “eixão” é menor.

Passeios turísticos: Goiânia é a cidade dos parques. São lindos, grandes, bem arborizados e com aquele clima de família em dia de domingo. Visitei três em um único dia. Sim, no sábado eu visitei “todos” os pontos turísticos de Goiânia.
Bosque dos Buritis, Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira e Parque Botafogo. No bosque dos Buritis você pode encontrar aberto o museu de artes plásticas, se não for no sábado ou domingo.

Fomos às gigantescas feiras de Goiânia. Senti que estava em um enorme labirinto pintado do azul das lonas. Para as mulheres: roupas, muitas roupas, algumas baratas, outras nem tanto. Encontrar roupa masculina é mais difícil, mas não impossível. Comidas gostosas e típicas, gente, muita gente. Essa feira se chama “Feira da Lua“, começa às 15h todos os sábados na Praça Tamandaré, Setor Oeste.

Preferi não ir às baladas noturnas, mas das poucas boates que pesquisei, percebi que as atrações são duplas sertanejas em uma boate escura e fechada.

Ps.: As minhas impressões são pequenas, bem pequenas, mas marcantes. Creio que foi impossível não refletir isso no post, mas espero que outros viajantes possam extrair bem mais da cidade do que eu fui capaz. Todavia, retornaria a Goiás pela fama do ecoturismo que muito me atrai. Até a próxima Goiás!

Links:

Feiras livres de Goiânia (aqui você encontra todos os endereços)

Este post foi publicado em junho 28, 2011 às 3:28 pm. Ele está arquivado em América Latina, Brasil e marcado , , , . Guarde o link permanente. Seguir quaisquer comentários aqui com o feed RSS para este post.

3 opiniões sobre “Goiânia – GO

  1. Roberta em disse:

    Olá! Sou de Goiânia e esbarrei no seu blog, meio que por acaso. Muito legal. Só gostaria de deixar um ponto de vista sobre o SITPASS, se me permitir. rs
    O fato de terem desempregado muitos cobradores na cidade, foi um tanto necessária, devido ao grande número de assaltos no transporte coletivo, colocando a vida dos usuários, motoristas e funcionários em risco.
    Outra coisa, é que se vc não adquiriu o SITPASS e todos os postos de venda estiverem fechados, o usuário tem a opção de entrar no ônibus e ficar em pé, antes da catraca (perto do motorista) até o terminal de ônibus mais próximo. Chegando lá, estarão os vendedores de SITPASS à disposição para vender o cartãozinho para esse usuário, permitindo com que ele passe pela catraca e pegue o ônibus para o destino pretendido, o que não deixa de ser um transtorno, mas já economiza o dinheiro do táxi. =)
    Abraços

  2. Roberta em disse:

    Lembrando, Goiânia não é a cidade só do Sertanejo. rs Há várias boates de música eletrônica, com públicos de níveis sociais médios e altos, majoritariamente. Muitos bares de rock e reggae, pois tem um público bem alternativo. Talvez algum dia vc conheça!

    • Então Roberta,

      seja bem vinda ao blog, agradeço sua visita e comentário!
      Quanto a Goiânia minha visão foi muito periférica, os dias que passei pela cidade foram consumidos pela universidade e como disse, adoraria retornar à cidade e obter novas impressões. Aliás, tenho muito interesse em conhecer o interior de Goiás, talvez no próximo ano fazendo alguma viagem de aventura.
      Com relação ao SITPASS eu conversei com alguns colegas que moram na cidade e tive apenas o ponto de vista deles, que era contrário ao sistema.
      Mas ainda analisando a situação não consigo achar positivo o sistema de SITPASS, mas também não tenho uma solução para os problemas com assaltos. Aqui em Recife, temos câmeras nos ônibus, isso reduziu bastante as ocorrências de assalto. Temos o sistema de cartão magnético, mas ainda precisa de algumas melhorias.

      Abraços

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